Escrevo essa carta da minha casa, já são quase 4h da manhã e meu corpo está exausto, minha mente está cansada mas meu coração está grato…
Acabei de postar uma série de fotos no Instagram que marca duas fotos minhas e uma série de depoimentos dos meus mentorandos. A primeira foto é minha, sentada em uma poltrona em um dos lugares mais especiais em Dubai. Sei que já usei essa palavra para descrever muitos lugares por aqui, mas dessa vez, digo de um lugar que tem um lugar muito único não só na minha jornada, mas no meu coração.
Duas grandes histórias naquele lugar, uma um pouco menor. A primeira história é de quando que resolvi acreditar em mim e investi grande parte do que eu tinha em um sentimento, uma intuição - uma decisão que mudou minha vida totalmente e olhar para as paredes ao redor de mim mostram isso.
A segunda história, de quando abri meu coração para um estranho que me mostrou o verdadeiro significado de fogos de artifício & fogo de palha convivendo juntos. A colheita dessa história foi um tempo hoje eu não ser capaz de aceitar qualquer coisa menos que fogos de artifício e ao mesmo tempo não tolerar qualquer fogo de palha sequer começar a existir na minha vida.
A terceira história foi de quando eu coloquei essa decisão em prática e senti orgulho de mim mesma. Queijo erguido e coração seguro.
A quarta história, a que eu comecei a escrever hoje ainda não tem sua colheita óbvia, apenas uma semente plantada. Uma semente não só de esperança, mas de tanto, tanto amor. Por mim. Por pessoas diferentes de mim. Por estranhos. Pelo meu sonho. Pelo o que me faz feliz. Pela minha versão futura que está me esperando do outro lado do rio do medo e da insegurança.
Sentei na mesma bancada de quando eu fiz o investimento e passei o meu cartão. Relembrei o que eu senti e relembrei que eu jamais, nem nos meus sonhos mais loucos, conseguiria escrever um resultado melhor do que eu tive. Aquilo, a mágica acontece quando você permite a mão dEle escrever também.
A história sempre é melhor.
Respirei fundo. Entendi que a única coisa que eu precisava era ter fé. Não num Deus sentado num trono. Mas em mim. Fé na vida. Fé que coisas boas podem acontecer. Fé que eu serei capaz de lidar com as consequências da minha vida. Fé que sou capaz de plantar sementes melhores na minha vida.
Fé na minha versão futura que me espera, que já estende a mão pra mim, enquanto sussurra nos meus ouvidos:
“Escreve a tua história, Ana.
Mas lembra de deixar espaço pra mágica acontecer.
Uma mão que te ama muito está pronta pra escrever coisas lindas…
você é capaz de permitir e receber?”