059 | Um dos melhores dias da minha vida: the dress, orgulho de mim & olha onde chegamos
12 Maio, Dubai 2023
Começo a escrever essa carta e já são 04:17 da manhã. Meu deus, lá vamos nós. Mas, ao mesmo tempo - apesar do cansaço - escrevo isso tudo com um dos maiores sorrisos do mundo. O dia de hoje foi especial, por tantas razões, que eu ouso dizer que já foi um dos melhores dias desse ano e que Maio Extraordinário já está feito.
Essa carta será longa mas vai valer a pena.
A manhã começou com uma correria para começar a organizar o dia de hoje. Fui para o salão, fiz minhas unhas correndo e voltei direto para a academia. Nada melhor que ter um personal te esperando para fazer com o que o seu dia encaixe ao redor desse compromisso. Ao me ver na academia, fazendo caretas enquanto eu levantava peso, percebi que eu realmente estou vivendo uma nova versão de mim, que tem como prioridade sua saúde e bem-estar e isso me fez feliz. Apesar do leve nervosismo de como depois de tantos exercícios para a perna, ela iria aguentar horas e horas no salto alto.
A verdade é que eu passei o dia todo na função do que me esperava a noite. Hoje, foi um dia especial, onde fui uma das anfitriãs de um baile de gala.
Sim, isso mesmo que você leu.
Em 2019, eu me mudei para trabalhar em Dubai, para fazer parte de um programa chamado Dubai Business Associates (DBA), que tem como patronagem H.H. Sheikh Mohammed. São cerca de 2 dezenas de jovens talentos de todo o mundo que vêm para Dubai para trabalhar em projetos do governo por cerca de 1 ano, para acumular habilidades de consultoria estratégica. A ideia é atrair lideres do futuro que aprenderão sobre a cidade e que poderão “espalhar” a palavra do que a cidade é e levar consigo essa oportunidade de crescimento.
Já falei outras vezes aqui, mas esse programa é insano. Morei quase 1 ano em um hotel 5 estrelas e pude trabalhar em projetos pro governo, apresentando eles para ministros e CEOs e bem, o resto é história. Eu fui a segunda brasileira na história a ser selecionada.
E ah, eu não consegui de primeira. Eu só consegui da segunda vez que eu apliquei.
No começo desse ano, fui selecionada para a turma inaugural da associação de alumnis desse programa. Virei vice-presidente de Career Development e o baile de gala de hoje foi de inauguração dessa associação, com todos os alumnis de diferentes anos presentes em Dubai e também com apoiadores do programa.
Sim, é incrível. E sim, eu estava feliz.
Mas, eu estava nervosa.
Muito nervosa.
Além de recepcionar a todos, eu também faria uma entrevista ao vivo com Isobel Abulhoul - já vou falar mais dela - e apesar da minha facilidade em falar em público, fazer isso em inglês ainda me aterroriza. Eu já acordei com esse frio na barriga e sabia que ele só passaria quando tudo estivesse feito.
O convite para essa entrevista surgiu semana passada e sendo sincera, num primeiro momento, eu recusei. A ideia de ficar na frente de uma plateia, usando um vestido de gala e entrevistando uma das maiores figuras da região me aterrorizou.
E, acredite ou não, eu odeio ser o centro das atenções em eventos ao vivo.
O convite veio numa sexta-feira e eu pedi até domingo para pensar. Refleti muito, e entendi que meu papel como mentora é também liderar pelo exemplo. Como que eu posso incentivar pessoas a sairem de sua zona de conforto… se eu mesma não fizer isso?
Respirei fundo e aceitei. Me sentindo completamente aterrorizada, mas sabendo que essa experiência seria importante e seria positiva - pelo menos depois que ela acontecesse e tudo desse certo.
Inshallah.
A tarde foi repleta de pesquisas sobre Isobel e a preparação da sua introdução e de perguntas. Seriam os 20 minutos mais tensos desse ano, sem dúvida. Além disso, fomos para o salão onde realizamos um ensaio, e sendo sincera, ao ver as mesas e o palco, eu realmente comecei a suar frio.
Em nenhum momento eu achei que algo ruim pudesse acontecer, mas a sensação de desconforto me acompanhava e eu só queria a paz de um resultado positivo. Isso teria que aguardar algumas horas ainda. A espera seria desafiadora.
Me arrumei na velocidade da luz e ao me ver pronta, maquiada, de salto e com um vestido de seda tocando meu corpo eu agradeci. Honestamente, não tenho ideia de como que a jornada do vestido deu certo e que eu estava de fato com aquele vestido que fazia com que eu me sentisse uma das mulheres mais lindas do mundo. Alguns dias atrás, quando eu ainda não tinha um vestido, eu sabia exatamente o que eu queria e como que eu queria me sentir. E, magicamente - graças ao tailor paquistânes - tudo isso se transformou em realidade.
Gratidão. Gratidão. Gratidão.
Mas, chegando no evento, eu já estava suando de nervoso.
Mas, com o tempo, comecei a ver conhecidos chegando e tirando fotos e me senti mais em paz. Sabe, a minha história com esse programa é longa e muito, muito surpreendente. Um filme passou pela minha cabeça de como ser selecionada para isso, um dia, pareceu impossível, e, de repente, lá estava eu sendo anfitriã de um baile de gala de recepção para as pessoas desse programa. /como que eu cheguei aqui?
Quando todos sentamos para o começo dos discursos, minha mão suava frio.
E aí, a mágica começou a acontecer diante dos meus olhos.
A noite começou com um discurso da Rafaela, outra vice-presidente da associação e que, foi minha mentoranda da turma 1 da mentoria. Sabe, ver ela fazendo um discurso tão lindo e com tanta naturalidade realmente quase me levou as lágrimas.
A Rafa começou a me seguir no instagram há anos, e quando eu lancei minha turma 1 de mentoria, ela simplesmente confiou em mim. Em alguém aleatório da internet. Eu só tinha uma ideia, uma vontade e ela literalmente comprou esse meu sonho.
E quer saber o mais louco? Eu lembro vividamente de um encontro extra que eu fiz no Google Meets com os que estavam interessados em participar do DBA - que naquela época não estava com processo seletivo aberto e só abriria no ano seguinte. Lembro, que haviam 9 pessoas naquela sala online e que a Rafa era a única com a câmera ligada. Ela estava sentada com um caderninho, tomando nota de tudo e lembro que ela falou: eu vou tentar porque eu quero muito participar desse programa. Na época, prometi a todos que eu iria dar meu máximo para ajudá-los a conseguir.
E fica mais louco ainda.
Durante minha segunda turma de mentoria, em junho de 2021, eu recebi uma mensagem no grupo de quem já tinha feito o programa (alumnis!) do diretor do programa. Ele disse que por causa do COVID, algumas pessoas haviam desistido do programa e que ele abriria algumas vagas extras para a nova turma que começaria em setembro daquele ano, mas que essas vagas não seriam abertas para o público, seriam apenas por indicação dos alumnis.
Na hora, eu lembro que eu mandei uma mensagem no meu grupo global (que na época só tinham os integrantes das 2 primeiras mentorias) sobre isso e disse que todos tinham algo em torno de 48h para me mandar currículo e carta que eu iria corrigir e que eu iria repassar os detalhes. Lembro de criar um grupo separado no whatsapp e 7 pessoas que tinham os pré-requisitos (estar formado na faculdade, falar inglês e ter menos de 3 anos de experiência profissional) me falarem que iriam aplicar.
Lembro com riqueza de detalhes de ainda mandar um aúdio separado para a Rafa, avisando caso ela não tivesse visto no grupo e que ela precisava fazer isso com urgência. Lembro, do audio dela, me avisando que ela estava no Jalapão, com internet ruim e sem computador. Eu, do meu jeitinho, dei o ultimato: se vira.
E bem, ela se virou.
Acredite ou não, eu corrigi carta e currículo de todas as 7 participantes do grupo, mas só 3 que realmente enviaram os documentos para o programa.
Na época, eu falei para todos que eu tinha o poder de indicar formalmente uma pessoa, e eu indiquei a Rafa - já que ela tinha me mostrado, lá naquela call, sendo a única com a câmera ligada, que ela realmente queria. Dessas 3 mentorandas foram para a entrevista e duas delas foram para a fase final das entrevistas.
É interessante notar que até então, o programa só tinha aceito 2 brasileiras - comigo sendo a segunda. Ambas de nós, tínhamos mestrados internacionais das melhores universidades do mundo. E, as duas mentorandas da fase final, tinham acabado de terminar a graduação no Brasil. Eu sabia que o perfil delas poderia ser considerado fraco, mas o não… nós já tínhamos.
No final de uma mentoria de domingo a noite, pedi para a outra candidata, a Yasmin da turma 2, para ela ficar mais tempo, para que eu pudesse passar as instruções da entrevista final e ensaiarmos um pouco. Aquela semana, onde ambas iriam fazer a fase final, foi uma semana tensa. Era a oportunidade não só de mais brasileiras viver o que eu vivi, mas esse seria o primeiro grande resultado da mentoria - que havia começado a literalmente menos de 4 meses.
E, porque a vida é muito linda, ambas conseguiram entrar no programa.
Isso mesmo que você leu. Ambas.
Poucos meses depois, quando voltei para Dubai, em outubro de 2021, e pude vê-las, morando no hotel que eu morei, fazendo o programa que eu fiz e vivendo os altos e baixos do crescimento que eu vivi, eu não pude acreditar. Era surreal.
Dá pra acreditar que a Yasmin me contou sua jornada de vida, e que ela trabalhava em um shopping e que ela usou quase todo seu dinheiro para fazer minha mentoria? E que ela havia feito seu passaporte… para ir pro programa? Para morar em Dubai?
Foi um momento inesquecível que, preciso confessar, me levou a lágrimas sozinha um tempo depois. O que levou ela, que é uma das mulheres mais guerreiras que eu conheço, a confiar seu dinheiro suado em mim? Em uma mentoria de alguém que ela conheceu na internet? E, o que levou ela a ver essa oportunidade no grupo e decidir aplicar? A ir com tudo? A ter sucesso?
Já perdi algumas noites tentando entender o que houve com as outras 4 mentorandas que não enviaram sua aplicação. Elas estavam com a faca e o queijo na mão, com a bola quicando… e não chutaram pro gol. Um tempo depois, eu não me contive e perguntei. As respostas foram uma variação da mesma coisa: eu não achei que eu iria conseguir, então nem tentei.
Quantas sonhos morrem por isso?
Das 3 que tentaram, 2 conseguiram. Você tem noção da taxa de sucesso que é essa?
E aí eu entendi o segredo pro sucesso: Tentar. E se for preciso - como foi no meu caso, tentar de novo. Até se conseguir.
Ver a Rafa fazendo aquele discurso levou a minha mente até memórias tão lindas e, honestamente, foi quase como ver um milagre na minha frente. Duas coisas que já foram sonhos distantes estavam materializadas sob meus olhos: (1) eu participar do programa, porque foi difícil acreditar em mim depois do meu primeiro não e (2) ver meus mentorandos realizando seus sonhos e saber que eu tive papel importante nisso.
A Rafa não só realizou o seu sonho de vir pro DBA, mas se tornou uma amiga íntima, hoje é vice-presidente da associação desse programa comigo e ainda trabalha com Venture Studios no Dubai International Finance Center (DIFC), depois de ter saído da advocacia no Brasil. E se hoje, ela está aqui, foi porque eu acreditei em mim, eu lancei a mentoria… e porque ela acreditou em mim.
E também, acreditou nela mesma.
A realização disso na minha frente encheu meu coração com algo que é um pouco indescritível. Muitas pessoas tem sonhos materiais como viagens e diplomas, mas como podemos ver a materialização do sonho que eu tinha? Que era simplesmente: ajudar as pessoas a viverem seus próprios sonhos?
Ali estava.
Na minha frente.
Porque a vida pode ficar ainda melhor, vejo o Igor, meu mentorando da turma 3, entrando na sala. Ele faz parte dessa turma do DBA e é outra pessoa que confiou em mim. E pensar que nos conhecemos na Coreia do Sul, anos atrás?
Até hoje, os únicos brasileiros selecionados para o programa que não tem mestrado são os meus mentorandos…
Gratidão. Gratidão. Gratidão. /como que eu cheguei até aqui?
Os discursos seguiram, e apesar da minha felicidade, ainda olhava pro papel com meu pequeno discurso e minha mão ainda teimava em suar. Meu coração estava batendo forte, e eu comecei a respirar fundo. Mas, quando o último discurso antes do meu começou e o diretor do programa começou a falar, algo em mim mudou.
Ele contou a história do programa e criou uma narrativa sobre como tudo aconteceu por causa de serendipity, ou a mágica das coincidências. De verdade, eu vi a história do programa, a minha história pessoal e tudo que eu já ganhei dessa experiência e eu senti que esse é um programa abençoado. Mesmo.
E então, eu comecei a ficar calma. Minha respiração foi acalmando. E eu me dei conta de algo importante.
Lembrei que eu não estava sozinha.
Senti uma energia muito forte de amparo e eu soube que não tinha como dar errado. E, lembrei que eu quero ter um impacto importante no mundo. Quando eu fecho meus olhos, eu me visualizo em cima de palcos, dividindo ideias e inspirando pessoas. E bem, para poder viver isso, eu preciso não só ser boa nisso, mas também gostar disso.
Era isso.
E se…
eu me permitisse gostar do que estava na minha frente?
E se…
eu decidisse aproveitar essa experiência?
E então, quando o diretor do programa chamou meu nome, eu fiz o impensável.
Eu levantei, subi no palco, olhei para todos aqueles rostos me olhando, e eu ignorei o papel que eu tinha em mãos. Meu trabalho era simplesmente introduzir a convidada e conversar com ela, mas eu me permiti um momento meu.
E então, eu contei a minha história.
De como a serendipity aconteceu comigo. De como que eu descobri a existência do programa pelo Instagram, com uma desconhecida me mandando o link do site e dizendo: “Esse programa parece ser sua cara, acho que você deve aplicar” e também a história de como que eu nunca mais encontrei essa mensagem.
Uma desconhecida mudou minha vida.
Contei a história de como que eu não consegui entrar no programa de primeira e de como eu, uma menina do sul do Brasil, ousou insistir em fazer parte do grupo de jovens líderes do futuro escolhidos pelo Sheikh de Dubai - quantas vezes forem necessárias.
Eu honestamente não tenho ideia de onde isso surgiu.
De como que eu fui capaz de agir com tanta naturalidade e de simplesmente sair do script e me permitir ser autêntica. Sabe, eu tenho uma lembrança muito peculiar da época do colégio, de quando eu fui selecionada para ser oradora de um evento que iria juntar todas as turmas. Eu lembro do meu nervoso, lembro do meu discurso. E eu lembro de subir no palco e querer falar outra coisa, de improvisar e de falar meu coração. Lembro, também, de não ter tido a coragem de fazer isso. E do arrependimento que eu tive.
Ao respirar fundo, ao falar as frases que contavam a minha história, eu permiti o surgimento de uma nova Ana. Uma Ana que tem coragem. Uma Ana que sabe - e gosta - de falar em público e uma Ana que simplesmente se permite.
Continuei e introduzi a nossa convidada e a entrevista foi incrível! Poderia ficar horas falando da história da Isobel Abulhoul, mas ela veio para Dubai em 1968, depois de ter conhecido seu marido Emirati quando ele estava de intercâmbio em UK. Ela veio para cá por amor, e ela dividiu sua história de como foi chegar nesse país - que na época nem era um país ainda - e de como só havia areia. Que no seu primeiro dia, ao abrir a janela, ela viu um burro (não um camelo!) e como que não havia absolutamente nada do que se vê aqui hoje.
Isobel sempre teve uma paixão por livros e ela foi a fundadora do festival de Literatura daqui, o maior do Oriente Médio, sem falar em toda sua jornada empreendedora. Ela até virou OBE (Order of British Empire), recebendo esse título da antiga Rainha Elizabeth, em 2012. Ela é uma das maiores figuras femininas na região, e a história dela é absurda.
E lá estava eu, não só entrevistando ela, mas ainda tenho a coragem de contar a minha história antes.
/De verdade, como que eu cheguei aqui?
As palavras dela foram tão certeiras para mim que em um momento eu olhei pra cima, e agradeci baixinho. A vida é tão perfeita, tão linda, que eu posso chorar a qualquer momento só de pensar nisso. Eu me vi nela. Vi uma mulher que acreditou em si mesma e que mesmo num ambiente diferente, ela conseguiu seguir esse sonho. Sabe, Dubai é muitas coisas, mas sinto de verdade que esse é um lugar muito fértil para pessoas com sonhos e vejo que isso é o que me fez vir para cá.
Há algo de mágico aqui, diferente, sútil mas ao mesmo tempo tão profundo e presente. Você só precisa saber onde olhar.
E claro, por eu ser eu, ao terminar eu esqueci de anunciar o jantar e tive que voltar para o palco, mas todos riram e me falaram que foi fofo. Sabe como é, tem que ter aquela pitadinha de humor. Ou, pelo menos, levar dessa maneira.
Ao sair daquele palco que senti algo muito profundo que, honestamente, eu desejo para cada um que está lendo essas palavras. Eu senti orgulho de mim. Como nunca na minha vida. Eu sou uma mulher comum, do sul do país, que por 2 anos seguidos não conseguiu passar no Enem para uma faculdade pública e que carregou por anos a culpa de minha familiar pagar uma faculdade particular. Eu poderia ter deixado meus fracassos me paralisarem, mas não.
Hoje, sou uma mulher que acredita em seus sonhos e acredita em si. Sou capaz de aproveitar um momento de desconforto e transformar em algo mágico. Feliz. Bom. Ao olhar para trás, na minha vida, vejo sonhos realizados e ao olhar pro lado, e abraçar a Rafa, vejo sonhos materializados.
Não vou entrar em detalhes, mas havia também um homem na platéia que já machucou meu coração e que já me fez chorar. Um homem árabe. E poder fazer tudo isso que eu te falei até aqui, apesar disso, foi um ato heróico da minha parte.
Eu não deixei meu passado me controlar ou me diminuir.
Eu ergui meu queixo, respirei fundo e confiei na vida… e em mim. Tudo isso desfilando em um vestido incrível e me sentindo a melhor versão de mim mesma.
Aproveitei o final do jantar de gala com abraços entre amigos, colegas e pessoas que mudaram a minha vida. Tiramos fotos, comemos e pude até conversar mais com Isobel e presenciei ela, olhando nos meus olhos, me dizendo que ela nunca duvidou de si mesma.
Esse era o ingrediente especial.
Sempre foi esse.
Olho para a jornada da Rafa, da Yasmin e da minha. Três mulheres brasileiras. Duas que confiaram em mim. E bem, eu mesma, que em algum momento, decidi confiar também. Lembro também, dos inúmeros exemplos de pessoas que nem tentaram e lembro que o jogo da vida e o jogo da vitória começa dentro da gente.
E, só mais uma vez, porque a vida é realmente maravilhosa, terminei a noite em um bar secreto dentro do próprio DIFC. Um bar que fica no subsolo de um restaurante bem badalado, e pra chegar lá, você precisa passar pela cozinha.
Lá, estava eu e a Rafa.
E, enquanto dançávamos com nossos vestidos de gala, num bar incrível, como se estivéssemos vivendo em um filme, nos olhamos e eu pude agradecer com todo meu coração.
Ela confiou em mim.
E hoje,
eu confiei também.
hoje, eu te convido a ver o site da minha mentoria, que está com as inscrições abertas para a turma 8. hoje, eu também te convido a se você puder - e quiser - a confiar em mim e nesse projeto que eu construí. e hoje, eu também posso te garantir, como sempre, que eu vou dar o meu melhor. o link é esse.
the dress
discurso da Rafa
Igor, mentorando da turma 3
um pouco da conversa com Isobel Abulhoul
com a Rafa, mentoranda da turma 1 e minha querida amiga. *sentimos falta da Yasmin, que está no Brasil!
com a incomparável Isobel Abulhoul
o bar secreto combinava com meu vestido…
Ana, leio essa carta logo após assistir "O Contato", por recomendação sua no Instagram, e ela mostra exatamente as semelhanças que você possui com a protagonista, a Ellie. A carta é tão linda, de um orgulho, felicidade e e coragem palpáveis, que até me emocionei lendo! Quanta luz e que energia boa! Só tenho a agradecer por nos permitir conhecer suas conquistas e seu dia a dia. Gratidão!
Uau! Essa carta me tocou tão profundamente ao ponto de me arrepiar. Gratidão mais um vez Ana, por tanto! Orgulho de ser seu mentorando!