Escrevo essa carta de um café no meio do shopping de Dubai, enquanto tomo o segundo café do dia - um pequeno luxo, já que meu corpo não está 100% hoje.
Os últimos dias tem sido emocionantes por aqui, pelas mais diversas razões.
Primeiro, que depois de quase um mês enrolando eu finalmente consegui ver Avatar. Fiquei pensando porque eu demorei tanto para ver o filme que eu estava animadíssima para a estréia e percebi que existe uma certa aura do redor do filme sobre ver ele depois de um tempo… algo que captei presente no ar. Não sei bem explicar, mas há muitas questões subconscientes inseridas no filme - que o próprio diretor James Cameron já comentou sobre. Meio louco, mas pessoalmente acho fascinante.
Por alguma razão do destino, usei uma máscara que não era a prova d'água e sai um panda do cinema. Não esperava chorar tanto ver Avatar e algo inexplicável realmente mexeu comigo. Mexeu tanto, que decidi me reconectar com alguém do passado, que passei horas conversando. Foi importante, bonito e foi a possibilidade de me ver vulnerável pela primeira vez em 2023. Apesar de ser muito aberta, ainda sou humana, e para algumas coisas, ainda tenho mais muralhas internas bem erguidas. Novamente: quem diria que Avatar poderia ter esse efeito em mim?
O final de semana foi também marcada por uma festa latina e acho que nunca dancei tanto desde o começo da pandemia. Fiz questão de ir de tênis e dancei sem parar por horas, tanto que em um ponto estava quase pingando de suar. Talvez não muito ladylike, mas eu realmente estava precisando extravazar. E o fato de ter encontrado um lugar assim (com casais até se beijando ao meu redor) em um lugar as vezes conservador como Dubai foi quase que um teletransporte para a América Latina - que foi aceito com muita felicidade.
Além disso, passei algumas horas terminando a seleção para a bolsa social da minha mentoria. Escolher pessoas assim é uma responsabilidade e tanto, mas também é algo que me dá extrema felicidade. É importante que minha mentoria seja diversa e que seja acessível para pessoas que não podem pagar por ela. O que me marcou de verdade foram as mensagens de outros bolsistas de outras turmas, que ao verem a notícia da seleção, fizeram questão de vir falar comigo e falar o quanto essa bolsa foi benéfica para elas.
O que me chamou atenção foi o fato de alguém ter comentado sobre o trem da oportunidade, uma analogia que eu uso com frequência - que até está no site com as informações da minha turma 7 de mentoria.
A frase que eu uso é:
O trem da oportunidade parou na sua frente. Ele vai fechar a porta. Você vai entrar?
Essa frase significa muitas coisas, mas ela fala principalmente da habilidade de identificar oportunidades e de saber tomar riscos, afinal, nem sempre sabemos exatamente o caminho de alguns trem que entramos. Ela também fala sobre independência, de saber aproveitar oportunidades que poucas pessoas conseguem identificar ou até ver valor e de força, do poder da tomada de decisões - que podem mudar sua vida para sempre.
Fiquei muito feliz ao ouvir essa frase de uma mentoranda minha, se auto-agradecendo por entrado no trem da mentoria e de ter percorrido essa jornada comigo, lado a lado. Sabe, ter uma mentoria é uma das coisas mais insanas e intensas que eu já fiz na vida. É, também, um dos melhores sabores que eu já pude experimentar - o da força de tirar um projeto do papel e conseguir colher seus frutos. Ainda nem acredito que eu tenho mais de 250 mentorados espalhados pelo mundo.
A verdade é que o meu próprio trem apareceu há muito tempo e eu demorei anos para entrar ele, para ter força e coragem de lançar esse projeto que a minha alma tanto implorava para eu ter. Mas, ter entrado (ou até ter construído ele) foi a melhor coisa que eu poderia ter feito por mim.
Hoje, quero te convidar a analisar quais trens estão ao seu redor, estacionados, com a porta aberta, e quais que você está ignorando ou só com medo de entrar. Seja minha mentoria, seja o que for, analisa bem. Porquê você não entra?
Porque você não se inscreve? Porque você não participa? Porque você não cria? Porque você não até desiste de um trem que não é o seu para finalmente entrar no que é? Porque você simplesmente não… faz?
Que você decida entrar nos espaços que são para você, para o seu crescimento, para o compartilhamento de coisas boas e de expansão. A vida é curta demais para ficarmos parados, só observando dia após os dias os mesmos trens parando, abrindo a porta e nós insistindo em não entrar - seja lá por qual razão.
E se você sentir, que você decida fazer parte da minha turma de mentoria também. Talvez o trem da oportunidade de fazer 2023 o melhor ano da sua vida esteja na sua frente…. e talvez seja hora de entrar.
Mesmo que não seja comigo como sua mentora,
entre.
ps: A minha turma 7 de mentoria começará no dia 29 de janeiro e você pode ter todas as informações nesse link aqui. Além disso, nesse final de semana (14 e 15 de janeiro) vou realizar uma imersão com minha mentora pessoal chamada Materializa 2023, sobre como transformar 2023 no melhor ano da sua vida… até aqui. As informações dessa imersão estão aqui. Os inscritos da turma 7 terão 50% de desconto na imersão!